Foram três lindos dias, muito bem aproveitados em Queenstown. A cidade realmente é tudo o que falam (e um pouquinho mais). Mas era hora de partir…
Nesse dia precisávamos chegar em Cristchurch onde pegaríamos um vôo no dia seguinte. Decidimos ir pelo centro da ilha, passando pelo Lindiss Pass e por Tekapo. Nosso caminho foi o seguinte:
Para começar, a poucos minutos de Queenstown, já demos uma parada no Lake Hayes.
No meio do caminho tinha um rio… e que rio! Merece uma respirada e parada ali né?
O caminho seguiu, tranquilo como só as estradas da Nova Zelândia podem ser. Passamos na altura de Cromwell e contornamos o Lake Dunstan. Dava para ver as montanhas refletindo nas águas do lago.
A fome apertou e, como nos outros dias de road trip, paramos em um posto de gasolina para garantir nosso almoço clássico por ali: a famosa pie. E escolhemos um mirante no meio da estrada para ser nossa parada do almoço. Enquanto comíamos, admiramos o caminho que íriamos seguir.
Hora de seguir. Demos uma volta pelas ruas de Twizel, cidade em que se avista muito bem o Mount Cook, ponto mais alto de toda Nova Zelândia!
A próxima parada não podia ser tão surpreendente: Lake Pukaki. Que azul! Que vista! O lago é cercado por montanhas nevadas e, entre elas, o Mount Cook. O lago tem um azul intenso devido as águas glaciares que o alimenta, escorrendo das montanhas ao redor. No ponto em que paramos, há uma loja vendendo vários tipos de salmão, o peixe que se reproduz nas águas geladas dali.
Seguimos até Tekapo, uma cidade à beira do Lago de mesmo nome, super gracinha. Esse foi o único dia da viagem que pegamos chuva e um tempo feio. E foi justamente nessa cidade que apertou a chuva. O lago é muito bonito e, ali na beira, reina sozinha uma igrejinha muito simpática. Fiquei meio irritada nessa hora, porque justo quando eu estava admirando aquela cena e respirando o ar calmo da região, chega uma ônibus gigante cheio de japoneses e suas câmera! #momentopanicoeterror!
Enfim, hora de seguir. Agora o caminho era direto até Cristchurch, mas dá para não parar nas estradas neozelandesas? Olha só que campo lindo achamos no meio do caminho!
E lá no fim do dia, eis que chegamos em Christchurch! Ainda com a luz do dia, deixamos as malas no hotel e fomos andar um pouco. Nosso hotel ficava perto do Botanic Garden e foi por ali que começamos a caminhar em direção ao centro da cidade. Muito tranquilo e gostoso o clima por ali.
Chegamos no centro e fomos andando em direção à igreja. Christchurch teve um passado recente bem triste. Em 2011, um terremoto forte atingiu a cidade e causou muita destruição. Quase 200 pessoas morreram e muitas construções simplesmente desmoronaram. E os resquícios desse momento continuam vivos por ali. Andar pelo centro significa passar por muitas obras e por uma cidade ainda um pouco fantasma.
A igreja era o grande símbolo da cidade e ficou destruída em um dos seus lados. Eles construíram uma igreja de papelão enquanto a original está sendo reconstruída. Outra grande ideia que a cidade mostra são as lojas construídas dentro de containers. Uma ideia simples, original e que dá um ar muito charmoso ao centro da cidade.
Foi uma visita rápida, mas marcante. Voltamos andando e pensando na força que a natureza tem e como tudo pode mudar tão rápido. Melhor ainda é ver a força da cidade em reconstruir e recomeçar!
Para terminar esse dia jantamos no restaurante perto do nosso hotel: Strawberry Fare. Ele é muito famoso por suas sobremesas. Realmente, maravilhoso!
No dia seguinte pela manhã seguimos até ao aeroporto onde devolvemos o carro e seguimos para Auckland, onde passamos mais três dias marcantes na Ilha Norte. Mas isso é assunto para outro post!
Onde dormimos em Christchurch:
Hotel Carlton Mill: ótimo hotel, quarto grande, com cozinha e varanda. Sem café da manhã.