Como contei por aqui, um dos passeios mais clássicos e mais bonitos para se fazer em San Andrés é conhecer Johnny Cay, uma ilha relativamente perto e muito bonita!
A grande maioria das agências vende essa visita conjugada com uma ida ao Aquário. Eu preferi fazer os dois passeios separados e foi a melhor decisão. Em relação a Johnny Cay chegamos antes da multidão e pudemos aproveitar a ilha mais vazia, além de conseguir alugar espreguiçadeiras. Ficamos de 10 hrs até 15 hrs, podendo curtir muito bem essa linda ilha.
Para chegar é preciso pegar um barco que sai de um mesmo local, independente da agência com a qual você fechou o passeio.
Prepare-se, pois a desorganização reina! Chegamos lá, ganhamos uma pulseira e ficamos sentados em um banco esperando nossa hora de embarcar. Não tinha ordem nenhuma, várias pessoas foram passando nossa frente e demoramos quase uma hora ali esperando.
Na hora do embarque, ganhamos colete salva vidas e entramos em um barco, relativamente grande. O trajeto dura 10 minutos. Minha avó tem medo de barco e ficou bem nervosa porque o barco pulava, numa velocidade muito alta em um mar mexido.
Chegamos na praia e fomos levado ao quiosque no qual tínhamos nosso almoço incluído. Eles explicaram que precisávamos dizer a hora que queríamos almoçar e pronto, livres para conhecer a ilha.
A cor da mar é de azul muito lindo!

Dá para ver a cidade do outro lado
Aproveitando que a ilha ainda estava vazia, fui dar a volta completa por ela. Comecei percorrendo um lindo gramado que começa por trás das barraquinhas até chegar a areia. Dali, foi caminhar e conhecer cada cantinho dessa ilha. Ela é bem pequena e, em uns 20-30 minutos, dei a volta.
Se quiser um pouco mais de paz e isolamento, aconselho estender sua canga por um desses cantos, longe de onde os barcos chegam. Mas bar e restaurante só tem na parte principal.
De volta ao início, foi a vez de alugarmos duas espreguiçadeiras e uma barraca para passar as próximas horas. Pagamos relativamente caro pelas espreguiçadeiras. Mas valeu muito a pena! Perto do meio dia começou a chegar vários barcos e turistas e eles não tinham nem barraca para alugar. No sol escaldante que fazia ficar sem barraca era fora de cogitação!
As 14 horas, fomos para os bancos do barzinho para almoçarmos. A comida é a mesma para todos, sem opção: peixe a milanesa, salada, arroz e patacones (as bananas em rodela fritas, tão presente no Caribe).
A partir daí, posso dizer que a paz foi se embora. A hora do retorno foi uma bagunça total! Ninguém sabia dizer qual era o nosso barco e o mar estava muito agitado. Muito mesmo! Várias pessoas que tentavam subir nos barcos, caiam. As pessoas foram se jogando nos barcos, sem nem saber qual era o seu. Ninguém organizava nada. Os barcos pequenos mexiam tanto naquele mar que parecia que ia virar. Minha avó quase teve um troço e não queria subir em nenhum barco! Nessas horas, fico muito feliz de sempre termos brasileiros em todos os cantos. Dois brasucas, junto com o colombiano do barco, literalmente jogaram minha avó para dentro do barco. Escolhemos ir em um barco enorme e todos precisavam ser levantados e jogados lá dentro. Pelo menos, uma vez lá dentro, nos sentimos bem mais seguras do que no pequeno barco. Portanto, vale o alerta: cuidado com o mar! Vi um bebê de um ano caindo junto com a mãe por conta de uma onda e um barco vindo para cima delas. Ainda bem que ninguém se machucou gravemente!

O início da fila, ainda tranquila
Depois de 10 minutos, atracamos no ponto de origem e fomos curtir o resto da tarde na piscina do nosso hotel. Bebemos drinks e vimos um pôr do sol maravilhoso por ali!